AULA DE ARTES - 7º ano

A HISTÓRIA DA ARTE 


⏩AULA 15  : ARTE MODERNA - O CUBISMO EUROPEU - Paul Cézanne

Data da Aula: 28 | 06 |2021.


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O pintor francês Paul CÉZANNE (1839-1906) é considerado um dos precursores da arte moderna, em especial do cubismo. Suas preocupações eram equilibrar formas e cores em suas composições. Para ele, a estrutura do quadro e a forma eram mais importantes do que representar a natureza de maneira real. Ele queria representar a natureza com solidez e harmonia, e via as casas, as árvores e as montanhas como formas geométricas. Ele chamava seu método de modulação, era sua maneira de ver as coisas, pois não se submetia às leis tradicionais da pintura. Introduziu nas suas obras distorções e alterações de perspectiva geralmente para ressaltar o volume e  o peso dos objetos.

No início do século XX, Cézanne tornou-se mais conhecido e teve suas obras expostas em Paris, e esse sentido de estruturação impressionou artistas mais jovens e influenciou a produção de outros artistas. 

Cézanne é tão importante na Arte Moderna pois é considerado como a "ponte" entre o Impressionismo do final do século XIX e o Cubismo do início do século XX. Cézanne destacou-se muito no gênero de pintura de paisagens, justamente por causa de seu contato com o impressionismo, na  época em que começou a pintar ao ar livre. Durante sua vida, morou em várias cidades, mas preservou seus vínculos subjetivos com Aix-en-Provence. Trabalhou muito em seus arredores, na região de Provence. A montanha de Saint Victoire, que ficava perto de sua casa, exerceu grande atração no artista. 

Ele a representou em torno de 60 vezes, por diversos ângulos, entre desenhos e pinturas. Vamos dar uma olhadinha?


File:Montagne Sainte-Victoire, par Paul Cézanne 108.jpg

PAUL CÉZANNE - Montagne Sainte-Victoire 

(Montanha Santa Vitória)- 1904


Fichier:Maison au toit rouge, par Paul Cézanne, Yorck.jpg

CÉZANNE  - Maison au toit Rouge 

(Casa com Telhado Vermelho) - 1887-1890


On the Banks of a River – Objects | Paul cezanne, Cezanne art, Paul cezanne  paintings

CÉZANNE - On the Banks of a River 

(Nas Margens de um Rio), 1904|5



Stilleben mit Milchkrug - Paul Cézanne als Kunstdruck oder handgemaltes  Gemälde.

CÉZANNE - Still Life with Milk Jug and Fruit, 

(Natureza Morta com Jarro de Leite e Frutas) c. 

1900, óleo sobre tela.


The House with the Cracked Walls, 1892 - 1894 - Paul Cezanne - WikiArt.org

CÉZANNE - The House with the Cracked Walls  

(A Casa com as Paredes Rachadas),1892|94


Referências Bibliográficas e Créditos de Imagens:

https://fr.wikipedia.org/wiki/Fichier:Maison_au_toit_rouge,_par_Paul_Cézanne,_Yorck.jpg

https://fr.wikipedia.org/wiki/Fichier:Montagne_Sainte-Victoire,_par_Paul_Cézanne_108.jpg

http://www.casthalia.com.br/a_mansao/obras/cezanne_montanha.htm

https://artsandculture.google.com/asset/the-house-with-the-cracked-walls-paul-cézanne/_gF4jlT4aktwtQ

https://www.nga.gov/features/slideshows/paul-cezanne.html





A HISTÓRIA DA ARTE 


⏩AULA 14  : ARTE MODERNA - CUBISMO

Data da Aula: 21 | 06 |2021.


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Arteeblog: Série Pablo Picasso: sua musa Sylvette David
PICASSO , SYLVETTE - 1954


O CUBISMO é um movimento artístico, criado no século XX por Pablo Picasso e Georges Braque, que emprega formas geométricas em representações de formas humanas, objetos e paisagens. 


Embora tenha sido criado no início do século XX, as idéias e técnicas do cubismo influenciaram muitos outros artistas e continuam a inspirar novas experimentações até os dias de hoje.

O que vocês conhecem nos dias de hoje como geração 3D, dos games, desenhos animados, filmes e realidade aumentada, no início do século XX, o Cubismo já retratava essa ideia nas telas dos artistas. 

No CUBISMO, as formas da natureza eram retratadas por meio de figuras geométricas, como já lemos acima, mas o mais interessante é que chegou uma hora que o objeto representando poderia ser visto de todos os lados no mesmo plano da tela, como um  efeito 3D.

 

Portrait de Sylvette David 25 sur Fond Rouge
 (
Retrato de Sylvette David 25 em um Fundo Vermelho ) -1954 
 -

           

Pablo Picasso And His Model Sylvette David : Foto jornalística
Picasso e a sua modelo Sylvette David

 


No exemplo acima, a pintura da jovem Sylvette feita por Picasso, e ao lado a jovem em uma fotografia ao lado do artista, com o desenho da moça . 

Sylvette David, modelo. 


Pablo Picasso. Portrait of Sylvette David 21, 1954
PICASSO, Portrait of Sylvette David, 21 - 1954

  

                                  

Diante da proposta do Cubismo, fica claro o motivo pelo qual Picasso teria escolhido Sylvette para sua musa.  A jovem musa foi escolhida pelo líder dos cubistas para ser representada por ele, na décadaé de 50 do século XX .Mas o que teria  chamado a atenção de Picasso nessa moça para que a tivesse escolhido e que ela tivesse feito parte de uma série de "Sylvettes". Ela possuía um perfil que permitia uma boa associação e facilidade em decompor a imagem.  

Sylvette a presença natural de elementos e formas geométricos em um rosto, pescoço e colo  muito angulosos.

Daí podemos entender um pouco do que vamos estudar adiante.



As formas exageradas e distorcidas, combinadas com linhas simplificadas e cores estridentes eram a marca do Cubismo.

No Cubismo, as formas da natureza são representadas como se fossem CONES, CUBOS ESFERAS, CILINDROS.

Pablo Picasso's 'Head of a Woman,'
PICASSO, Bust of Woman (Busto de Mulher) - 1939  
obra roubada do National Art Gallery - Atenas 

No decorrer de nossas aulas, iremos conhecer artistas representantes do Cubismo na Europa, exatamente na França, que é onde surge o movimento; e depois vamos ver como esse movimento chegou ao Brasil, e entender de que maneira os reflexos acontecem posterior ao seu surgimento. 

Vamos conhecer o mestre do Cubismo, talvez você já até ouviu uma pessoa dizer : "Olha , ele desenha igual ao Picasso!!” Isso mesmo, o grande mestre do Cubismo Europeu, Pablo Picasso e vai poder realmente saber o que significa essa frase : "Pintar como Picasso”. Ele foi o criador do movimento cubista, junto com outros colegas artistas. Eles trabalharam tanto na investigação e representação de formas abstratas geométricas, que com o tempo, essas formas geométricas ficaram tão intensas que chegou-se a  nível mais puro de abstração visual.




Referências Bibliográficas e Créditos de Imagens:

http://www.pablopicasso.net/paintings/

https://www.history.com/topics/art-history/history-of-cubism

https://www.anialuk.com/en/2017/09/19/pablo-picasso-women/

https://www.gettyimages.com.br/detail/foto-jornal%C3%ADstica/pablo-picasso-and-his-model-sylvette-david-later-foto-jornal%C3%ADstica/162854790

https://www.arteeblog.com/2018/09/serie-pablo-picasso-sua-musa-sylvette.html

https://www.artnews.com/art-news/news/picasso-stolen-national-gallery-athens-investigation-1234583386/

https://www.pablo-ruiz-picasso.net/work-1212.php





A HISTÓRIA DA ARTE 


⏩AULA 13  - ARTE AFRICANA : 

Cultura e Diversidade na ÁFRICA

Data da Aula: 14 | 06 |2021.


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Portrait Of African Woman From Maasai Tribe Kenya Africa Stock Photo -  Download Image Now - iStock










Muitos museus em várias partes do mundo abrigam em seus acervos, máscaras de povos da África Subsaariana, as que já estudamos nas aulas anteriores. Nesses lugares não estão apenas as máscaras, mas muitos artefatos de uma cultura de um povo - A SUA IDENTIDADE. 

Maasai Shield 101,Kenya | Tribus africanas, Africanas, Pinturas africanas
Escudo Maasai


Esses objetos são olhados com curiosidade pelas pessoas de outros povos, muitas vezes por um olhar que procura exotismo, geralmente associado ao desconhecido, ao diferente. Isoladas em vitrines, podem despertar nas pessoas um interesse estético, mas perdem a carga simbólica com que foram feitas e com que são usadas em seu contexto original.

Grande Mesquita de Djenné – Mali – Arquitetura Espetacular | Quatro Cantos  do Mundo

A Grande Mesquita de Djenne no Mali


Acima do deserto do Saara, na região chamada Norte da África, há uma predominância da cultura árabe-islâmica, devido à expansão da cultura árabe a partir do surgimento do islamismo na Península Arábica no século VII. A ocupação muçulmana ocorreu principalmente nos países do Oriente Médio, no norte da África e também e parte da  Península Ibérica. Mas mesmo regiões com tradições grupais ancestrais de outras partes da África, há também forte presença da fé islâmica, assim como do cristianismo.

Its all about women empowerment in Chad | The Borgen Project

Mulheres do Chad e suas 

vestimentas islâmicas


A arte tradicional islâmica se manifesta de várias instâncias da vida, desde a decoração das mesquitas até os objetos utilitários. Há um predomínio de formas abstratas, com uso dos chamados arabescos, além do uso artístico da caligrafia, geralmente de ordem religiosa. O islamismo não aprova o uso de figura humana para idolatria.

African Woman Carrying Her Baby Kenya East Africa Stock Photo - Download  Image Now - iStock

Mãe africana da tribo Maasai carregando seu bebê, Quênia, África - Monte Kilimanjaro ao fundo. Tribo Maasai que habita o sul do Quênia e o norte da Tanzânia.


Mesmo que uma cultura possua características gerais, cada grupo ou subgrupo apresenta características muito específicas. A arte tradicional dos povos da África subsaariana é muito vasta e complexa, com diferenças características de cada grupo étnico. As máscaras africanas estão presentes na maioria deles. Materiais diversos podem ser usados em sua confecção, mas o mais comum é a madeira. Diferenças simbólicas e estéticas são perceptíveis entre grupos, mas elas apresentam alguns aspectos  comuns. Um dos mais significativos está relacionado à sua função, como vimos na aula passada.


As máscaras são feitas para serem usadas , geralmente, em cerimônias e rituais religiosos. Elas são vestidas, junto com adereços, em situações que envolvem dança e música. Quem veste a máscara vezes o faz com o intuito de encarnar ou representar determinada divindade. Grande parte da espiritualidade africana envolve o culto aos ancestrais.

africa16
Exempãloos de escarificaç

 

Algo que pareça muito estranho para nós, mas que é muito comum para alguns povos africanos, é  o processo de escarificação. São marcas feitas na pele e são parte da cultura de algumas tribos africanas como Bodi, Mursi e Surma, que vivem na Etiópia, além de Karamojong, no Uganda, e Nuer, no Sudão do Sul. Algumas marcas por exemplo, são consideradas uma parte fundamental no processo de transição, enquanto algumas cicatrizes representam um sinal de pertença a determinadas tribos.




Referência Bibliográfica:

Frenda. Perla ; Gusmão. Tatiane Cristina; Bozzano. Hugo - Arte e Interação 1 ed. São Paulo: IBEP 2013.

http://www.fotografandocuritiba.com.br/2019/05/recipiente-com-inscricoes-do-alcorao.html 

https://www.istockphoto.com/br/foto/mulher-africana-carregando-seu-bebê-quênia-no-leste-da-áfrica-gm821161558-132804421

https://thisisafrica.me/arts-and-culture/the-great-mosque-of-djenne-in-mali/

https://www.ducksters.com/history/africa/islam_north_africa.php






                   ARTES VISUAIS


⏩AULA 12  - ARTE AFRICANA : A MÁSCARA AFRICANA - Povos de Burkina Faso  

Data da Aula: 07 | 06 |2021.


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 POVO BWA  - As máscaras do povo BWA, que vive em Burkina Faso, representam os espíritos da floresta e por isso, têm formas abstratas, puramente geométricas.

Os Bwa produzem inúmeras máscaras, que são feitas de folhas e vinhas e esculpidas em madeira. Eles são mais conhecidos por suas impressionantes máscaras de prancha que são usadas nas aldeias do sul. Esculturas de madeira usadas em cerimônias de 

fertilidade e adivinhação também são esculpidas.   Esta máscara (Bwa Owl Mask) específica representa a coruja, um pássaro considerado de grande poder místico pelo povo BWA. Os olhos da coruja aparecem em outras máscaras de espírito animal também devido à importância excepcional da coruja para a mitologia BWA.


TITULO: Bwa Owl Mask( Máscara Coruja) 

Tipo: Máscara de rosto

GENERAL REGION: Africa

PAÍS: Burkina Faso

ETHNICITY: Bwa

DESCRIPTION: Owl Spirit Mask

ARTISTA: Desconhecido

CEREMONY: Initiation, Funeral, Agriculture

AGE: 1990s

MATERIAL: madeira

OUTROS MATERIAIS: caolin

 

Vista posterior da máscara 

Bwa Owl Mask



Large wooden plank mask - BWA - Burkina Faso - Catawiki
A máscara ao lado é feita de uma pequena prancha vertical de madeira com pigmentos vermelhos, brancos e pretos que marcam padrões geométricos, incluindo dois olhos concêntricos redondos e muito grandes. A parte inferior da máscara é uma face oval, com uma boca, através da qual o artista pode ver enquanto ele dança.

 Entre o povo BWA do sul, as máscaras geralmente representam os espíritos do mato que o usuário invoca para o benefício de sua comunidade, como o falcão, o crocodilo ou o búfalo. As máscaras BWA são caracterizadas por desenhos altamente geométricos e padrões dicromáticos (duas cores) de madeira escura alternada e argila de caulim branco. Essas máscaras são encomendadas e propriedade de clãs para trazer bênçãos para a aldeia durante os funerais e o plantio e colheita das safras. Também pode ser usado durante rituais de  iniciação de adultos. A máscara é usada por um dançarino habilidoso que a protege sobre o rosto mordendo uma corda nas costas da máscara. Seu corpo é oculto por um traje espesso de fibra de ráfia, tradicionalmente tingido de vermelho ou preto. Acompanhado por músicos tocando flautas e tambores e mulheres cantando canções, o mascarado dança rapidamente. O uso de máscaras de madeira é relativamente recente entre os BWA, que tradicionalmente usavam fibras vegetais e folhas.



Bwa Plank Masks, Burkina Faso (c. 1960)



Referências Bibliográficas e Créditos de Imagens:

https://africa.uima.uiowa.edu/topic-essays/show/37?start=3

https://africa.uima.uiowa.edu/peoples/

https://www.maskmuseum.org/mask/bwa-owl-mask/

https://africa.uima.uiowa.edu/countries/show/4




ARTES VISUAIS


⏩AULA 11  - ARTE AFRICANA : Máscara Africana  - Povos Senufo Data da Aula:31 | 05 |2021.


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CMS586 - Art & Life in Africa - The University of Iowa Stanley Museum of Art

Côte d’Ivoire

Kpeli-yëhë or Kodöli-yëhë (face mask)Wood

 University of Lowa Stanley Museum of Art . The Stanley Collection of African Art


Uma das sociedades que mais se expressam simbolicamente através de suas expressões artísticas e tornou-se conhecida através de suas máscaras são as etnias africanas.

Durante muito tempo, as máscaras africanas foram vistas pelos colonizadores europeus como peças exóticas, exibidas como curiosidades nos museus ou nas residências de viajantes ricos.

Contudo, para os povos africanos,  elas têm um significado espiritual e religioso e, desde tempos remotos, são usadas em celebrações, nascimentos, rituais de iniciação, colheita, funerais, casamentos, preparação da guerra, para curar doentes e outras situações.

  

O uso de máscaras é uma característica dos povos da África Subsaariana (abaixo do Saara).

Um povo pode ter dezenas de máscaras diferentes e, entre os numerosos povos do continente, elas variam em estilo, tamanho, material utilizado, usos e significados. A máscara africana é, dessa forma, importante elemento de identidade cultural de cada etnia atestando a riqueza e a complexidade do patrimônio cultural africano.

Os povos africanos têm na sua crença que ao se utilizar uma máscara, eles adquirem  força e poderes dos seus antepassados e até dos animais. A máscara africana possui aspectos bem diferentes das máscaras que nós conhecemos, como as do carnaval e as de uso com fantasias. Elas procuram captar a essência do ser nela representado, bem como seus traços físicos.


As máscaras africanas são muito bonitas por serem exóticas e trazem consigo as diferenças de todas as outras máscaras do mundo. Atualmente são consideradas grandes e importantes artefatos da História da Arte, por sua beleza e abstração e fazem parte dos mais caros acervos dos mais importantes museus do mundo!

Agora vamos dar uma olhadinha nessas maravilhosas obras feitas pelos artistas únicos do planeta. Como a África é muito grande, não daria tempo de mostrar a vocês todas as máscaras de todos os povos com suas tribos, mas vale a pena conhecer um pouquinho dessa bela forma de arte.  

Em cada aula a seguir, vou mostrar a vocês um pouco da arte das máscaras de alguns povos africanos. Vamos começar hoje com os povos da Costa do Marfim.


MÁSCARAS DA COSTA DO MARFIM - POVO SENUFO 

            

    

Os Senufo são formados por diversos subgrupos que migraram do norte  da Costa do Marfim para sua localização atual durante os séculos XV e XVI. Ao contrário de seus vizinhos ao norte, eles permaneceram relativamente protegidos de culturas.

Toda a arte Senufo é feita por artesãos especializados, o que pode diminuir as diferenças estilísticas regionais. Isto quer dizer que quanto mais  especializados em uma arte, mais característicos serão os artefatos daquela região, e com muita facilidade de identificação. De modo geral , vários ancestrais e espíritos da natureza são reverenciados entre os Senufo. Maleeo e Kolotyolo ("Mãe Antiga" e "Deus Criador”). As máscaras retratam figuras que representam esses ancestrais. 


Ficheiro:Senufo-mask hg.jpg

As máscaras dos povos Senufo, geralmente têm os olhos meio fechados, simbolizando uma atitude pacífica, autocontrole e paciência. São povos que não partem para a guerra de imediato e geralmente são feitas em madeira.

TITULO: Senufo Kpelie
TIPO: face mask - máscara de rosto
GENERAL REGION: Africa
COUNTRY: Côte d’Ivoire (Ivory Coast)
ETHNICITY: Senufo
MAKER: Unknown.  artista desconhecido
CEREMONY: Adult Initiation; Agriculture; Celebration; Funeral
AGE: ca. 1990s
MAIN MATERIAL: ebony wood - madeira de Ébano


As máscaras Senufo geralmente incluem uma crista no centro da testa flanqueada por um par vertical de chifres. No exemplo ao lado faltam os chifres e a crista consiste na forma elegante de um bico de pássaro estilizado que se projeta para a frente e para baixo no rosto. O significado pretendido dessas cristas só pode ser interpretado pelo proprietário original. A linha vertical que emoldura o rosto representa um penteado feminino tradicional. A boca pequena e protuberante, o nariz longo e fino e o contorno em forma de coração das sobrancelhas e bochechas são características comuns do baile de máscaras de kpeli-yëhë. Abaixo, mais alguns exemplos de máscaras feitas pelos artistas Senufo.

         

Referências Bibliográficas e Créditos de Imagens:

https://www.maskmuseum.org/mask/senufo-kpelie-1/

https://africa.uima.uiowa.edu/media/index?People=87&MediaType=Image&action_=Use+Filter



ARTES VISUAIS


⏩AULA 10  - ARTE AFRICANA : Características Data da Aula:24 | 05 |2021.


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As artes visuais da África nativa, particularmente a África Subsaariana (abaixo do Saara), incluem os meios como escultura, pintura, cerâmica, arte rupestre, têxteis, máscaras, decoração pessoal e joias.


Características gerais


É difícil fornecer um resumo único das principais características da arte da África Subsaariana, pois a variedade de formas e práticas é tão grande que a tentativa de fazê-lo resulta em uma série de suposições. Parte da arte africana tem valor de entretenimento; outra tem significado político ou ideológico; algumas são instrumentais em um contexto ritual; e outras têm valor estético em si. 

Na maioria das vezes, uma obra de arte africana combina vários ou todos esses elementos. 

Trata-se de uma arte exótica e que inclui tanto artesanato como obras de arte, e de fato encontrada em todas as partes de África . Mas, mesmo neste caso, a arte africana deve ser entendida através da investigação e compreensão dos valores estéticos e culturais locais, e não através da imposição de categorias de origem externa.


ARTE AFRICANA:

  • MÁSCARAS
  • ESCULTURAS

  

CULTURA AFRICANA

  • DIVERSIDADE   ETNIAS  COSTUMES 


A arte africana , em sua maioria das vezes vai ter seu objeto  de aspecto funcional, servindo para o coletivo e o sagrado tendo como predominância formas humanas. Os artistas africanos acreditam que o  “belo” deve ser visto e apreciado por todos e não por grupos seletos como acontece na cultura de outros povos. As características da Arte Africana são tão singulares que ela foi vista durante muito tempo como uma “arte inferior”, primitiva, na visão dos europeus. 


Mas essas exageradas das figuras humanas , não significava inaptidão ou ingenuidade dos africanos, e sim, como eles percebiam o mundo de uma forma muito naturalista. Para eles, essa essência era o belo.  Atualmente, a Arte Africana é considerada como um tipo de arte figurativa abstrata.A Arte Africana representa os usos e costumes das  tribos africanas.



A riqueza da Arte Africana é um reflexo fiel de suas ricas histórias e tem fornecido matéria-prima e inspiração para vários movimentos artísticos contemporâneos, a exemplo do Cubismo, na América e na Europa. Artistas do século XX admiraram a importância da abstração e do naturalismo na Arte Africana.


Referência Bibliográfica:

https://www.britannica.com/art/African-art





ARTES VISUAIS


⏩AULA 9  - ARTE AFRICANA : Outros Povos

Postagem em 17 | 05 |2021.

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África é o 'caminho para a liderança mundial da China' - Sputnik Brasil


   Você sabe onde fica a África? Sabe quem mora lá? O que fazem os africanos e como vivem suas vidas?A África teve um papel fundamental na história da humanidade. Foi neste continente que encontraram os primeiros traços do ser humano na Terra.

 

África - InfoEscola - InfoEscola

Continente Africano visto do satélite


A história da arte africana desempenhou um papel significativo na formação da cultura e da história do mundo. A crença de que a África é o berço da história da humanidade é virtualmente inabalável. As origens da história da arte africana estão muito antes da história registrada, preservada na obscuridade do tempo. A arte rupestre tem séculos de existência, enquanto as contas de concha feitas para um colar foram recuperadas em uma caverna no extremo sul da península da África do Sul, com 75.000 anos de idade.

Um estudo da história da arte africana indica que as primeiras formas de escultura encontradas vêm da Nigéria e datam de cerca de 500 AC. 

No entanto, a falta de escavações e pesquisas arqueológicas dificulta o conhecimento da antiguidade da arte africana e a natureza totalmente descartável das matérias-primas (madeira, palha, ossos) utilizadas na criação de objetos de arte significa que uma riqueza incalculável de peças se desintegrou com o tempo.



Os artefatos africanos não eram cobiçados a ponto de serem vistos como arte pelos povos colonizadores, de princípio e as como próprias comunidades de povos africanos que os criaram, não demonstravam nenhum esforço para preservar estes bens, que só muito tempo depois foram interpretados como arte no mundo. 

A colonização estrangeira da maioria dos países da África Subsaariana ocorreu a partir de 1840 e isto fez com que  muita arte africana fosse adquirida por meios curiosos por viajantes, comerciantes e missionário que tinham interesse no exótico do Novo Mundo (assim chamados os continentes que eram colonizados).

Na maioria das vezes, os colonialistas não deram  a devida importância para a Arte Africana à como ela merecia e, portanto, a história da arte africana não foi preservada ou documentada.

Cultura africana: história, tradições e curiosidades | VortexMag

Portanto, vamos entender que as formas de expressões artísticas, sejam elas musicais, produção de esculturas, de máscaras, a dança presentes no continente africano, sobretudo na região subsaariana (abaixo do Saara), é considerada Arte Africana. Na próxima aula vamos falar sobre as Características da Arte Africana, e como podemos identificá-la dentre as outras artes do mundo. Vem comigo, não perca a nossa próxima aula.



Referências Bibliográficas:

https://www.contemporary-african-art.com/african-art-history.html

                       





                    ARTES VISUAIS


⏩AULA 8 - (Parte IV) - LUZ E SOMBRA: 

Técnicas de Sombreamento no Desenho - Hachura e Chapado

Postagem em 10 | 05 |2021.
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فهم شخصي تأجيل mickey black and white - autofficinall.it

Incluindo nossas discussões a aprendizado a respeito de luminosidade, sombras, efeitos e volumes nos desenhos a grafite, vamos então para ultima aula desta matéria, finalizando o conteúdo. 

Bem, já aprendemos nas aulas passadas algumas técnicas de como conseguir sombras nos desenhos, criando assim o tão sonhado efeito de volumetria. Para podermos recapitular e você não esquecer nada, nós falamos sobre o ESFUMADO, ESBATIDO,  E PONTILHADO na aula anterior.

Hoje iremos conhecer mais duas técnicas bem bacanas pra ajudar seu desenho a ganhar aquele efeito diferente e bem mais realista. 


O efeito com HACHURA é um sombreado feito com traços e riscos. Com traços mais juntinhos temos a sombra mais escura, se fizermos os traços mais afastados, o sombreado fica mais claro. Esse tipo de sombreamento é bem utilizado em cartoons, charges, desenhos animados.

Experimente fazer sombreados em hachuras aí no seu caderno!


ARTE-EDUCAÇÃO: Hachura Luz e sombra: Aprenda agora como utilizar - Adonis Alcici

O efeito CHAPADO é um sombreado bem pesado. Usa-se o preto onde existe a sombra no desenho , e  branco onde houver a luz. Na técnica chapado, não há um meio tom ou passagem dos cinzas. Essa técnica é muito utilizada nos desenhos de Mangás.


🖋️MEU 8° DESENHO DA SÉRIE NANKIN 10 🖌️ | Estilo Livre Amino






ARTES VISUAIS


⏩AULA 8 - (Parte III) - LUZ E SOMBRA: 

Técnicas de Sombreamento no Desenho - Esfumado, Esbatido e Pontilhado

Postagem em 03 | 05 |2021.
 
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Como desenhar passo a passo

Existem muitas maneiras de se fazer sombras nos desenhos para que atinjam um alto grau de perfeição e se tornem mais reais. 

Abaixo você irá aprender as técnicas geralmente mais conhecidas pelos artistas para que se consigam o efeito de sombreado, lembrando que sem a   luz não existe a sombra nas composições artísticas.

 Antes de qualquer coisa, você deve saber que para qualquer coisa que criar em desenho, a ferramenta fundamental do é o lápis. E existem diversos tipos de lápis – HB, 4B, 6B, lapiseira, colorido, mas não fique triste se você não tem os que eu vou mostrar, vamos conseguir técnicas muito legais pra que seu desenho fique incrível também se você não tiver algum desses lápis. Quanto mais macio o grafite do seu lápis, menos esforço e em menos tempo você vai conseguir fazer as sombras tão desejadas. Os lápis mais macios são os B (3B, 4B, 5B, 6B, 7B, 8B, 9B). São os que você pode iniciar as linhas mais invisíveis para depois criar as sombras.


Lápis Para Desenho Profissional | | ArtCamargo

  • ESFUMADO
  • ESBATIDO
  • PONTILHADO          
  • HACHURIADO
  • CHAPADO


O efeito Esfumado nada mais é que causar uma aura esfumaçada” no desenho. Trata-se de espalhar o grafite nos locais onde se deseja sombras mais aveludadas. Dá pra fazer isso com um chumaço de algodão, esfuminho, esponja ou o próprio dedo. Usa-se um grafite mais grosso, tipo 3B, 4B e finaliza-se o desenho com a técnica do esfumado.


esfuminhos 

5 TRUQUES PARA SOMBREAR E ESFUMAR DESENHOS! - YouTube


O efeito Esbatido é um tipo de sombreado feito com o deslize de um grafite mais macio (5B, 6B) com o cuidado de controlar a mesma pressão sobre o lápis, a fim de não causar áreas machadas na sua composição.


Desenhos Com Sombreamento Passo A Passo - MMOD  Pin by Rian Matos on Drawing research | Still life drawing, Drawings,  Realistic drawings

O efeito Pontilhado é um sombreado feito com os múltiplos micropontos na composição artística. Quanto mais próximos os pontinhos, mais escura a composição fica. Quanto mais afastados os pontos, mais clara é a composição artística.


Give me a Bite | It's me, Renata!      17 Stippling ideas | stippling, stippling art, pointillism

87 Pointillism ideas | pointillism, stippling art, dots art



ARTES VISUAIS

 AULA 8 -  (Parte II) - LUZ E SOMBRA NO DESENHO :Luz Refletida, Sombra Própria e Sombra Projetada Postagem em 27 | 04 |2021.
 
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Na aula anterior, conhecemos algumas formas de representar a luz e sombra no desenho. Aprendemos também que é uma maneira muito bacana de fazer com seus desenhos tenham mais movimentos e pareçam mais reais. Então vamos continuar de onde paramos para aprendermos um pouco mais sobre esta incrível técnica que além de fácil de aprender, é muito simples pois apenas utiliza o grafite como base fundamental para a difusão da luz e da sombra.


Luz Refletida ou Reflexo - Essa luz é muito interessante, pois sua origem está entre a sombra própria e a sombra projetada do objeto. Pode parecer estranho, mas a luz refletida ou reflexo podem ser produzidos pela luz projetada a partir de superfícies onde o objeto esteja apoiado, ou outros objetos próximos a este. Esse tipo de reflexo aclara a sombra própria do objeto e por ser muito tênue, ou seja, quase imperceptível, é necessária uma boa habilidade do olhar para encontrá-la. Vamos treinar o seu olhar pra você conseguir localizá-la? Você é capaz de desenhar ?


 como sombrear um desenho


Sombra própria – A sombra própria, como o nome já a define, é a sombra que está no próprio objeto, exatamente do lado oposto ao lado iluminado.

7° ano | Artes visuais


Sombra Projetada – é aquela que projetada na superfície de apoio do objeto ou vizinha a ele. No desenho abaixo , podemos observar claramente os dois tipos de sombras. As setas nos mostram de onde vem o foco de luz, a cada mudança do foco, podemos perceber a sombra própria e a sombra projetada.


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ARTES VISUAIS

 AULA 8 -  (Parte I) - LUZ E SOMBRA NO DESENHO  Postagem em 19 | 04 |2021.
 
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Desenho Realista: Técnica Realista - Luz e Sombra



Os efeitos de Luz e Sombra são técnicas muito utilizadas no desenho para causar tridimensionalidade, inserir a perspectiva, volume e definir espaços. 


Através de efeitos de luz e sombra característicos do claro-escuro, conseguimos sugerir ou eliminar a aparência natural da dimensão.” (DONDIS, 2007, p.155)



LUZ E SOMBRA, são elementos básicos da Linguagem Visual para produzir o efeito de volume nos objetos em uma composição artística, seja desenho, pintura e são fundamentais como base para tridimensionalidade e dilatação do espaço, por exemplo.


Você já deve ter notado em algumas composições artísticas, a sensação dos objetos estarem maiores, menores, distantes, perto. Essa ilusão é causada pelos efeitos especiais que podemos dar à composição a partir de técnicas bem simples de sombreamento. Vamos aprender um pouquinho sobre essas técnicas e como elas podem ajudar o seu desenho a ter mais realidade.

Dentro do contexto de Luz e Sombra nas composições artísticas, vamos aprender outros elementos:


  • Luz ou Brilho
  • Meio tom ou Meia Luz
  • Luz refletida ou Reflexo
  • Sombra própria 
  • Sombra projetada.


Luz ou Brilho – é a parte mais iluminada na composição, e está mais próxima possível da fonte luminosa.

Você consegue identificar onde está o brilho em cada uma dessas composições abaixo?


         Guia Curso de Desenho Realismo Rosto Ed 01 2016 - Desenho Básico - 3   Ferramentas para fazer detalhes brancos no desenho 

    



Meio Tom ou Meia Luz – é a área intermediária entre a parte iluminada e a sombra, ou seja um meio termo entre a luz e a sombra que está no objeto.



Técnica Luz e Sombra Estrutura da Luz e Sombra A Iluminação sobre luz e  sombra é a parte do acabamento mais imp… | Luz e sombra, Sombra, Exercícios  de desenho







ARTES VISUAIS
 
 AULA 7 TEORIA DA COR: Monocromia e Policromia
Postagem em 12 | 04 |2021.
 
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MONOCROMIA

Na aula anterior, nós vimos que um matiz  (cor) pode sofrer variações dependendo da luminosidade absorvida por ele.

Você aprendeu também sobre Saturação, Gama, Tom e Valor de um matiz. 

Pois bem, você já deve ter visto muitas pinturas e também já fez muitos desenhos coloridos ou não. Quando uma composição artística empregar muitos tons de uma mesma cor, temos uma MONOCROMIA, a composição artística é feita com apenas uma cor, mas diversas tonalidades desta mesma cor, assim estabelece-se uma harmonia visual através da adição gradativa de preto ou branco sobre a cor primária, secundária ou terciária que se está utilizando.

             MONO = UMA      CROMIA = COR 

 

  


       
MURAL PERIFÉRICO: CANTINHO DA ARTE - Juliane Rocha Martins da Silva



POLICROMIA

Quando uma composição artística empregar muitas cores diferentes, temos uma POLICROMIA, a composição artística é feita com todas as cores possíveis que se quer.

 

POLI = MUITAS   CROMIA = COR

 

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    Rosiane Oliveira Brito (roliveirabrito) no Pinterest     26 ideias de Entrada da escola. | entrada da escola, obras de romero  britto, desenhos romero brito

 Referência Bibliográfica:
Manual Artístico para Educadores, volume 3 - ACRILEX

  

ARTES VISUAIS
 
 AULA 6 TEORIA DA COR:GAMA
Postagem em 06 | 04 |2021.
 
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colour-design 

GAMA

O gama é o resultado da mistura de um matiz (cor) com outro matiz.  E mesmo que em pequenas quantidades, este primeiro matiz se desviará da sua cor original se for misturado a outro alterando, inclusive a sua luminosidade.  
No exemplo abaixo, observa-se a mistura de dois matizes, o magenta e o azul e podemos perceber a mudança de um matiz para o outro . Parece até uma cor se transformou em outra. Isso acontece toda a vez que há a mistura gradativa do matiz sobre o outro. Agora concentre sua atenção na última coluna vertical (100%M), onde vemos a transformação da cor. No topo, a cor  magenta, se transforma na cor azul, no final da coluna. Note a passagem do magenta para o azul através dos tons de violetas no meio do caminho. Esse fenômeno é somente obtido pela mistura desses dois matizes ao longo da paleta de cor.  

 
 
 

Referências Bibliográficas e Créditos de Imagens: 
https://pt.slideshare.net/MauricioMalletDuprat/cores-ii 
 
 
 
 
 
 
ARTES VISUAIS
 
 AULA 5 TEORIA DA COR: 
COLORIMETRIA
 Postagem em 22 | 03 |2021.
 
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COMO PODEMOS ANALISAR AS CORES?

Colorimetria é a ciência que estuda a forma como os seres humanos conseguem perceber as cores. Existem 4 maneiras principais de descrever uma cor:

  •     MATIZ - é a própria cor.
  •     SATURAÇÃO  ou CROMA - é a intensidade ou pureza de um matiz. 
  •    LUMINOSIDADE ou VALOR  -  é a determinada quantidade de preto ou branco misturada com um determinado matiz.
  • BRILHO ou TOM – refere-se a luminosidade sobre um  determinado matiz

     
  •   TEMPERATURA - o calor ou frieza percebido de uma cor (que ja aprendemos na aula anterior ).



Matiz é a própria cor. O matiz que vemos depende do comprimento de onda de luz que está sendo refletida ou produzida sobre este matiz, ou seja, depende da quantidade de luz sobre esta cor. Mas sabia de uma curiosidade? A tonalidade que você vê pode não ser a mesma que eu vejo.

MATIZES


Saturação refere-se a quão puro ou intenso é um determinado matiz. 100% de saturação significa que não há adição de cinza, branco ou preto ao matiz, ou seja, um matiz saturado, é um matiz puríssimo. 

A cor é completamente pura. Quanto mais saturada for uma cor (perto de 100%), mais vívida ou brilhante ela aparecerá. As cores dessaturadas, por outro lado, parecem mais opacas.

 

 

A luminosidade mede o grau  de preto ou branco que foi misturado com um determinado matiz. Adicionar branco torna a cor mais clara (cria matizes) e adicionar preto torna mais escura (cria sombras). 

O efeito de leveza ou valor é relativo em composição artistica. Você pode fazer uma cor parecer mais clara colocando-a próxima a uma cor mais escura.

 
 
 
 

Brilho ou Tom é a quantidade de claridade ou escuridão que uma cor pode apresentar: do preto (sem brilho) ao branco (brilho total). Brilho também pode ser chamado de Luminosidade. Uma cor é clara ou escura dependendo da quantidade de luz percebida nesta cor.  

Um azul por exemplo, é uma cor base, se mesclado com branco, dá como resultado um azul mais claro. Este mesmo azul poderá ser agregado ao preto, aí teremos como resultado um azul escuro. Qualquer cor base, se agregarmos preto ou branco, teremos uma tonalidade mais alta ou mais baixa.

Se acrescentarmos mais branco a uma cor, mais clara ela fica, e obtemos valores altos. À medida que acrescentamos mais preto a uma cor, mais escura ela fica, e obtemos valores baixos.


 

 

Valor de Refletância de Luz  (LRV)

O valor de refletância de luz (LRV) de uma cor mede a quantidade de luz reflete de um cor ou é absorvida por ela. O LRV mede a porcentagem de luz que uma cor reflete ou  absorve.

Em uma escala que varia de zero% o preto absoluto absorve toda a luz e calor.

 Em uma escala de 100% o branco puro, reflete toda a luz.

A característica clássica do valor corresponde necessariamente à presença da luz (claro) ou a ausência da mesma (escuro).  A escala de valor pode sair do branco e chegar ao preto através dos tons de cinzas.  

  

 
 
 
 
 
 
ARTES VISUAIS
 
 AULA 4 TEORIA DA COR: TEMPERATURA DAS CORES
 Postagem em 15 | 03 |2021.
 
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Na aula de hoje iremos aprender um pouquinho mais sobre a classificação de temperatura as cores, isso mesmo, as cores possuem temperatura.

Por acaso você já ouviu falar em cores quentes e cores frias? Você também sabia que as cores possuem temperatura e que se associadas aos estímulos visuais que vêm do nosso cérebro podemos classificar as cores em quentes e frias? É isso aí. O círculo cromático pode nos mostrar visivelmente a “temperatura” das cores – quentes e frias – como componentes dos estímulos visuais para transmitir a mensagem de uma cor específica.

 

Cores quentes (vermelhos, laranjas e amarelos) estão associadas ao calor do fogo e do sol.

As cores frias, por sua vez concentram-se nos azuis, verdes e violetas. Elas conectam nossos olhos ao nosso cérebro, traduzindo o frescor do mar, a tranquilidade do céu, à refrescância das florestas.
 

Referências Bibliográficas e Creditos de Imagens :

GUIMARÃES, Luciano. A cor como informação: a construção biofísica, linguística da simbologia das cores - São Paulo: Annablume, 2000. 160p

http://andthenwesetitonfire.blogspot.com/2013/09/colour-3-within-hue-temperature.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+andThenWeSetItOnFire+%28...And+Then+We+Set+It+On+Fire%29
  (acesso em 15/03/2021).

 

 

 

 

 
ARTES VISUAIS
 
 AULA 3 ABSORÇÃO E REFLEXÃO DA COR-LUZ NOS OBJETOS
 Postagem em 08 | 03 |2021.
 
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Na nossa vida cotidiana somos cercados por objetos com suas incontáveis possibilidades de cores. As vezes parece até que as cores são as mesmas aos nossos olhos, mas a verdade e que há nuances de cores. Isso acontece porque os objetos estão expostos a uma frequência de luz diferente de outra. Na aula sobre o Estudo das Cores, você aprendeu que COR É LUZ E SEM LUZ NÃO EXISTE COR. Pois é isso mesmo que você vai experimentar nesta aula. Vamos descobrir como nosso cérebro enxerga as cores através dos olhos pela frequência da luz.

Faça um teste: a noite, quando todas as luzes da sua casa estiverem apagadas, vá para um cômodo mais escuro e pegue um objeto colorido nas suas mãos. Você consegue enxergar a cor deste objeto no escuro? Por que você não consegue identificar a cor do objeto da mesma forma como se você estivesse sob a luz? A luz branca e formada por três cores secundárias (verde, vermelha e violeta). A luz solar também tem seus raios nas cores secundárias, os chamados raios ultravioletas.  Se um objeto não transparente for colocado sob a luz branca, parte da luz é absorvida e outra parte será refletida.

Um objeto azul absorve a luz vermelha e rejeita as luzes verde e violeta.

Um objeto magenta absorve a luz verde e rejeita as luzes vermelha e  violeta.

Um objeto amarelo absorve a luz violeta e rejeita as luzes verde e vermelha.


 
 

Os objetos de cores secundarias (verde vermelha e violeta) absorvem a luz branca e refletem a sua própria cor.

         
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ARTES VISUAIS
 
 AULA 2 CÍRCULO CROMÁTICO
 Postagem em 24 | 02 |2021.
 
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Parceria em Projetos Araujo LTDA: CIRCULO CROMÁTICO

O CÍRCULO CROMÁTICO não é um instrumento científico de classificação de cores, mas é muito útil no entendimento da teoria das cores e geralmente usado para estudar as cores pigmento.

Independentemente dos atributos físicos das tintas, é necessário conhecer as propriedades das cores de forma a podermos resolver e fazer a melhor a escolha e mistura das cores à hora de pintar.


Neste círculo cromático, podemos diferenciar claramente as denominadas cores primárias, cores secundárias, cores complementares e cores análogas.

Para construirmos o Círculo Cromático, vamos precisar fazer uma circunferência e depois dividi-la em 6 partes. Depois vamos colorir de maneira intercalada usando apenas as cores primárias e nos espaços vazios, vamos misturar as vizinhas de cores primárias para conseguir fazer as cores secundárias.



  • CORES PRIMÁRIAS - Nenhuma cor é capaz de formar as primárias pois estas são puras encontradas na natureza : AZUL, AMARELO E MAGENTA.
  •  CORES SECUNDÁRIAS - São formadas pela mistura de duas cores primárias:

AZUL + AMARELO = VERDE
AZUL + MAGENTA = VIOLETA
AMARELO + MAGENTA = VERMELHO

 

  •  CORES ANÁLOGAS - São aquelas que se encontram lado a lado no Círculo Cromático. Possuem função harmônica entre si.  
  • Ex.: VERDE e AZUL. 
  •  CORES COMPLEMENTARES - São aquelas que se encontram opostas entre si no Círculo Cromático e possuem efeito contrastante quando juntas.

Ex: AMARELO / VIOLETA. Uma cor primária é sempre complementar de uma cor secundária.

 

 

 

 

 

ARTES VISUAIS
 
 AULA 1 ESTUDO DAS CORES  
 Postagem em 09 | 02 |2021.
 
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Percepção visual das cores 

O olho humano é um mecanismo complexo, desenvolvido para a percepção da luz e da cor.

A retina do olho é uma membrana fotossensível que reveste a parede interna do globo ocular, composta por células denominadas cones e bastonetes. Os Cones são sensíveis às cores e formas que vemos. Os Bastonetes são sensíveis à luz e à sua mudança.


Cor é luz. Sem luz não existe cor.

A cor é uma percepção visual provocada pela ação de um feixe de fótons sobre estas células especializadas (cones e bastonetes), que estão na retina, e que transmitem informações pré-processadas ao nervo óptico do sistema nervoso.  Por isso, a cor não é matéria, é apenas uma sensação produzida pelas organizações nervosas sob ação da luz.

Conseguimos ver as cores da forma que vemos, por causa da luz. As cores nada mais são que combinações de luzes primárias (verde, vermelha e violeta), sob a iluminação de luz branca, do sol, ou lâmpada comum.

 

Cores Primárias e Cores Secundárias

Cores Primárias – As cores AZUL , AMARELO e MAGENTA, são chamadas de cores primárias porque são puras encontradas na natureza. Elas não podem ser obtidas pela mistura de outras cores.

Resultado de imagem para cores primárias e secundárias


Cores Secundárias – São aquelas formadas a partir da mistura das cores primárias.  As cores secundárias são :VERDE, VERMELHO, E VIOLETA.


 
 
 
 
 
 
 
A HISTÓRIA DA ARTE
 
 AULA 17 MODERNISMO BRASILEIRO-Semana de Arte Moderna de 1922 e seus desdobramentos  Postagem em 15 |12 |2020.
 
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 cartaz semana de 22

O início do século XX foi um período de grandes transformações políticas, sociais, tecnológicas e culturais. Como já estudamos anteriormente, a arte europeia foi responsável pelo surgimento das vanguardas artísticas ou arte moderna. No Brasil, mudanças aconteciam em outro ritmo, o país era predominantemente rural, mas também foi um período de urbanização, industrialização e transformações sociais. As manifestações culturais, no entanto, ainda copiavam os europeus do século XIX, imitando todos os modos e gostos de uma elite econômica conservadora e tradicionalista. A capital do país era o Rio de Janeiro, centro de produção cultural com forte herança dos valores da corte portuguesa antiga.

A cidade de São Paulo, comparada, com o Rio de Janeiro, era ainda provinciana, mas crescia e se urbanizava num ritmo intenso, com a contribuição dos trabalhadores imigrantes que chegavam. Foi o cenário para as primeiras manifestações de um grupo de artistas, escritores e intelectuais que procuravam modernizar a cultura brasileira.

Em 1922, no Teatro Municipal de Saõ Paulo, aconteceu de 13 a 18nde fevereiro, um evento chamado Semana de Arte Moderna, que se tornou um marco simbólico do Modernismo no Brasil. Com exposições de pinturas e esculturas e apresentações literárias e musicais, a Semana de 22 arrancou muitas vaias do público e provocou críticas negativas na imprensa. Os modernistas conseguiram o que queriam: chocar o público e questionar as estruturas do gosto da burguesia. Alguns de seus participantes que se tornaram mais conhecidos são Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira na literatura. Na pintura, Anita Malfatti, Di Cavalcanti. Victor Brecheret na escultura e Heitor Villa-Lobos na músca.


O NACIONALISMO

Folha de Bananeira Propriedades Medicinais | Mundo Ecologia

O que  esta fotografia de uma folha de bananeira esá fazendo aqui na aula de artes que trata do assunto da Semana de arte Moderna de 1922?

Pois é, a bananeira é um dos simbolos do nosso país, e é a partir de símbolos nacionalistas é que vamos entender  como os artistas modernistas, que foram influenciados pelos rompimentos formais da arte europeia,  pregavam liberdade de expressão, sem as regras rígidas do passado, e ao mesmo tempo tentavam representar a realidade brasileira e seu nacionalismo.

O Modernismo Brasileiro teve um caráter nacionalista, ou seja, buscava nas raízes do povo as suas manifestações culturais, fruto das misturas entre índios, africanos e europeus, que é a nossa identidade nacional.

Depois da Semana de Arte Moderna, os artistas modernistas passaram a amadurecer suas propostas e divulgaram suas ideias em artigos de jornal e revistas. Os pintores Tarsila do Amaral e Lasar Segall, não tinham participado do evento porque estavam no exterior, mas passaram a fazer parte desse grupo de modernistas em São Paulo.

 

Referências Bibliográficas 

FRENDA, Perla. BOZZANO, Hugo Luis Barbosa. GUSMÃO, Tatiane Cristina. Arte em Interação. - 1 ed. - São Paulo. págs. 290 e 291.

 
A HISTÓRIA DA ARTE
 
 AULA 16 MODERNISMO BRASILEIRO  
Postagem em 18 |11|2020.
 
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Emiliano de Cavalcanti's Women with Fruits shows a Brazilian artists' distincive twist on modernism (www.bridgemanart.com/Christie's Images)
Mulheres com Frutas - Di Cavalcanti , 1932
 

O Modernismo no Brasil, foi um movimento artístico do  pós-Primeira Guerra Mundial que buscou aproximar a vida e o pensamento nacional dos tempos modernos, criando novos e autenticamente brasileiros métodos de expressão nas artes. Os artistas do Modernismo rebelaram-se contra o academicismo e a influência europeia que até então dominava as artes no Brasil. Os modernistas rejeitaram o tradicional e os valores das culturas europeias , e do contrário, tratavam de temas brasileiros com base no folclore e lendas nativas.

No ano do centenário da independência do Brasil, os ventos da mudança sopraram no mundo da arte e mudaram para sempre a história da Arte no Brasil.

Para o povo brasileiro, 1922 foi um ano marcante. Marcou um século de independência de Portugal - e foi também o ano que colocou a arte brasileira no mapa internacional. Uma ideia surgiu nos ateliês de artistas de São Paulo: dedicar uma semana à arte moderna, para acompanhar as comemorações do centenário organizadas pelo governo.

Em uma semana os artistas construíram, desconstruíram, atuaram, esculpiram, deram palestras, leram poesia e criaram algumas das obras mais vanguardistas já vistas no Brasil. Entre as obras expostas na Semana de Arte Moderna estavam poesias de Mário de Andrade, pinturas de Di Cavalcanti , Tarsila do Amaral , Anita Malfatti e esculturas de Victor Brecheret. Eram trabalhos que chocaram um mundo ainda não acostumado com a arte "moderna".

A Semana de Arte Moderna de 1922 é reconhecida como um momento muito importante para o desenvolvimento da arte moderna. Houve crítica aos artistas, por pessoas que não conseguiam compreender aqueles trabalhos.

 

O manifesto antropofágico de Oswald de Andrade dizia:

Somente o canibalismo nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente.

A única lei do mundo. A expressão disfarçada de todos os individualismos, de todos os coletivismos. De todas as religiões. De todos os tratados de paz.

Tupi ou não tupi, essa é a questão.

Contra todos os catecismos. E contra a mãe dos Gracos.

Estou interessado apenas no que não é meu. A lei dos homens. A lei do canibal.

Estamos cansados ​​de todos aqueles maridos católicos desconfiados nas peças. Freud acabou com o enigma da mulher e de outros videntes psicológicos recentes.

O que dominava a verdade era a roupa, uma camada impermeável entre o mundo interior e o mundo exterior. Reação contra pessoas com roupas. O cinema americano vai nos falar sobre isso.

Filhos do sol, mãe das criaturas vivas. Conhecida e amada com ferocidade, com toda a hipocrisia da saudade: importação, troca e turistas. No país da cobra grande.

É porque nunca tivemos estruturas gramaticais ou coleções de vegetais antigos. E nunca conhecemos urbano de suburbano, país de fronteira de continental. Preguiçoso no mapa mundial do Brasil.

 

A frase “Tupi ou não tupi que eis a questão”, uma das mais famosas do manifesto, é um trocadilho com um significado duplamente importante. Em primeiro lugar, é uma referência aos índios Tupí que habitavam o litoral do Brasil na época da conquista; os colonos originais do país, que também eram canibais que comiam seus inimigos para ganhar força. Em segundo lugar, é em si um ato de canibalismo cultural; Andrade pega a famosa passagem de Shakespeare, “Ser ou não ser”, digere-a e aplica-a a uma situação brasileira particular.

 

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA E CRÉDITOS DE IMAGENS

https://www.bbc.com/culture/article/20140710-a-year-that-changed-brazilian-art

ibrary.brown.edu/create/fivecenturiesofchange/chapters/chapter-5/modern-art-week-and-the-rise-of-brazilian-modernism/

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
A HISTÓRIA DA ARTE
 
 AULA 15 - AS FASES CUBISMO: Fase Sintética Postagem em 03 |11|2020.

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Fase Sintética

A Fase Sintética do Cubismo é a fase posterior do cubismo, analítico, geralmente considerado entre cerca de 1912 e 1914, caracterizado por formas mais simples e cores mais brilhantes. Não somente pela reintrodução da cor, mas pela presença de materiais reais, que muitas vezes tinham uma referência industrial (areia, papel de parede, jornais, madeira, vidro, etc).

Essa fase é geralmente caracterizada quando os artistas começam a adicionar texturas e padrões às suas pinturas, fazendo experiências com colagens – assemblages - usando recortes de impressão de jornal e papel padronizado, papelão, madeira, vidro.

O cubismo analítico tratava de decompor um objeto (como uma garrafa) ponto de vista por ponto de vista, em uma imagem fragmentária; enquanto o cubismo sintético tratava de achatar a imagem e varrer os últimos traços de alusão ao espaço tridimensional. 

 

No Cubismo Sintético a obra não é escultura, nem colagem, nem pintura, então o que é? 

Uma pintura comum possui bidimensionalidade, ou seja, duas dimensões. A obra cubista sintética possui três dimensões oscilando  portanto, entre a realidade e a ilusão.

Os papier collés e as assemblages de Picasso são um bom exemplo de cubismo sintético. Em seus trabalhos, notaremos curvas fazendo referências a guitarras e, ao mesmo tempo, a orelhas e somos inseridos em um jogo que é característico de grande parte de sua obra de levar à sugestão de que uma coisa se transforma em outra.

Juan Gris, ‘The Sunblind’ 1914
A Cortina de Sol - Juan Gris, 1914

 



Pablo Picasso, ‘Bottle of Vieux Marc, Glass, Guitar and Newspaper’ 1913
Garrafa de Vieux Marc, Copo, Guitarra e Jornal - Picasso , 1913



Garrafa de Vieux Marc, Copo, Guitarra e Jornal é um pequeno papier collé de Pablo Picasso, produzido em 1913. Ele retrata uma série de objetos e pedaços de papel agrupados em uma mesa, cuja borda oval foi vagamente desenhada no canto inferior direito da composição. As formas abstratas de uma guitarra, copo e garrafa de vinho cortados de papéis coloridos branco, cinza e preto são justapostas com linhas desenhadas indicando outros elementos da forma de cada objeto. A palavra ‘Vieux’, escrita à mão no gargalo da garrafa, é parcialmente obscurecida e se sobrepõe às formas pretas. Duas peças cortadas do mesmo jornal Le Figaro - incluindo o cabeçalho do mastro - são coladas em ângulos retos em direção ao centro. Fragmentos de dois motivos de transferência de bordado estendem o arranjo em direção às bordas do papel. Os objetos são mostrados de várias perspectivas. O violão e a mesa parecem ser vistos de cima; a garrafa e o vidro são mostrados de lado. O suporte azul claro está desbotado e suas bordas são irregulares. 

 

Pablo Picasso, ‘Bowl of Fruit, Violin and Bottle’ 1914
Tigela de frutas, Violino e Garrafa - Picasso, 1914


Esta cena de mesa, com sua fruteira, violino, garrafa e jornal (pintado), é construída a partir de áreas coloridas que lembram pedaços de papel recortados. O fundo foi deixado em branco. Picasso e Braque vinham fazendo colagens que experimentavam representação e realidade desde 1912. Eles logo começaram a simular a aparência de materiais de colagem em suas pinturas a óleo, às vezes adicionando areia à tinta para dar uma realidade aumentada à superfície da pintura tratando mais uma vez a tridimensionalidade.


Garrafa de Suze - Picasso, 1912


La Bouteille de Suze ou Garrafa de Suze de Pablo Picasso é uma imagem chave do cubismo sintético tardio desenvolvido por Georges Braque, Juan Gris e Picasso, no qual os artistas sintetizaram elementos separados da vida real em suas fotos para sugerir objetos e ambientes. Em La Bouteille de Suze, Picasso usou fragmentos recortados de papel jornal, papel de parede e cartolina, além de guache e carvão, para sugerir uma garrafa de bebida com rótulo e, à esquerda, um copo e um cinzeiro com cigarro e fumaça. Todos esses elementos abstratos e fragmentados parecem repousar sobre uma mesa azul em frente a uma parede com papel de parede e papel de jornal com padrão de diamante. Servindo como um elemento formal, o papel de jornal também sugere a atividade popular dos cafés parisienses de ler o jornal enquanto fuma e bebe.

 

Referências Bibliográficas e Créditos de Imagens

 https://www.kemperartmuseum.wustl.edu/collection/explore/artwork/1105 (acesso em 03|11|2020)

https://www.tate.org.uk/art/art-terms/p/papier-colle
(acesso em 03|11|2020)

https://www.tate.org.uk/art/artworks/picasso-bowl-of-fruit-violin-and-bottle-l01895  (acesso em 03|11|2020)

 



A HISTÓRIA DA ARTE
 
 AULA 14 - AS FASES CUBISMO : Fase Analítica    Postagem em: 27|10|2020.

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Fase Analítica 

O termo Cubismo Analítico descreve a fase inicial do Cubismo, geralmente considerado como ocorrendo de 1908 a 1912, caracterizado por uma aparência fragmentada de múltiplos pontos de vista e planos sobrepostos.

 

Na tentativa de classificar as experiências revolucionárias feitas por Pablo Picasso, Georges Braque e Juan Gris (artistas do Cubismo), os historiadores tenderam a dividir o Movimento Cubista em duas etapas:  a fase inicial, geralmente considerada entre 1908 e 1912, é chamada de Cubismo Analítico e a segunda é chamada de Cubismo Sintético.

 

O Cubismo Analítico tende a dissecar a estrutura do objeto, ponto de vista por ponto de vista, como se o objeto fosse representado de todos os lados ao mesmo tempo, resultando em uma imagem fragmentária de múltiplos pontos de vista e planos sobrepostos. Outras características do Cubismo Analítico era uma paleta simplificada de cores, para que o observador não se distraísse da estrutura da forma e da densidade da imagem no centro da tela.

 

Pablo Picasso. Bread and Fruit Dish on a Table, 1909
Prato de Pão e Fruta sobre a Mesa - Picasso, 1909




Pablo Picasso. Factory in Horta de Sant Joan, 1909
Fábrica em Horta de São João - Picasso, 1909

 
 
Pablo Picasso. Young Woman, 1909
Jovem Mulher - Picasso, 1909

File:Georges Braque, 1909, Port en Normandie (Little Harbor in Normandy),  81.1 x 80.5 cm (32 x 31.7 in), The Art Institute of Chicago.jpg - Wikipedia
Porto na Normadia - Georges Braque , 1909
 
 
Georges Braque, Le Viaduc à l'Estaque, 1908
Viaduto de L'Estaque - Georges Braque, 1908




Glossário
Dissecar – individualizar, examinar.

Fragmentária – parte de um todo, fragmento

Paleta – peça de apoio, como um prato para as tintas dos artistas


Referências Bibliográficas e Créditos de Imagens

https://www.tate.org.uk/art/art-terms/a/analytical-cubism

https://www.britannica.com/biography/Pablo-Picasso/Cubism

http://mediation.centrepompidou.fr/education/ressources/ENS-cubisme_en/cubisme_en.html

https://www.wikiart.org/en/georges-braque/harbor-in-normandy-1909

 






A HISTÓRIA DA ARTE
 
 AULA 13 – CUBISMO : O Período Africano nas obras de PICASSO (continuação)

 Postagem em: 09|10|2020.

 

Em 1907, Picasso encontrou pela primeira vez a arte africana arcaica na exposição do Museu Etnográfico em Trocadero em Paris. Os ídolos primitivos, estátuas e máscaras africanos, davam forma corporal às poderosas forças da natureza, das quais o homem primitivo não se distanciava. Picasso acreditava que essas imagens jamais poderiam ser uma decoração doméstica, a arte era mágica para os povos africanos antigos; magia, que domava os espíritos incompreensíveis e hostis que controlavam a perigosa vida terrena.


Picasso monumentalizou e simplificou ao mesmo tempo as formas, fazendo seus personagens parecerem ídolos de madeira ou pedra, como os que os povos africanos criavam. Os rostos dos personagens começaram a se assemelhar às máscaras rituais desses povos. 

O sombreamento grosseiro nos planos pitorescos, reproduzem os entalhes das esculturas africanas. 

A fusão de personagens foi a principal coisa que Picasso aprendeu com os “encantadores de espíritos” africanos, já que o homem primitivo não se separou da natureza. 

Nas pinturas de Picasso, o fundo parece tão tangível quanto às figuras. Peças do período africano dão a impressão de baixos-relevos desajeitados esculpidos grosseiramente em materiais naturais. Vamos conhecer um pouco desse período na obra de Picasso?

 

Pablo Picasso. Les Demoiselles d'Avignon (The Young Ladies of Avignon), 1907
Les DemoisellesAs Senhoritas do Avignon

 

A famosa e escandalosa obra "As Senhoritas de Avignon" de 1907 foi publicada no mesmo ano. 

Essa obra foi considerada como o primeiro passo rumo ao cubismo e muitos especialistas em arte consideram que foi o ponto de partida da arte Moderna. 

A obra foi redesenhada várias vezes e Picasso levou cerca de um ano para terminá-la. Reparem que as mulheres foram eventualmente transformadas em esculturas frias  e cruas com rostos de deuses africanos deformados de forma selvagem.

 


 ANÁLISE DE Les DEMOISELLES D'AVIGNON

 

Essa pintura mostra um grupo de cinco mulheres , pintadas em tons de pele cor de pêssego e rosada, sobre um fundo de cortinas marrons, brancas e azuis. 

As figuras são muito planas e não há muita ilusão de que sejam corpos reais. Vamos analisar as cinco figuras da esquerda para a direita.

 

Fig. 1-Curtain-Pulling Figure (far left) detail 

A primeira mulher na extrema esquerda do grupo está em pé, de perfil e virada para a direita. Ela estende a mão esquerda por trás da cabeça para segurar a parte de trás de uma cortina marrom–alaranjada. 

Seus cabelos longos, lisos e negros caem–lhe pelas costas. A cabeça, do pescoço para cima, parece estar na sombra, ou então bronzeada e é de um marrom mais escuro do que o tom rosado do seu corpo. Ela olha direto para frente, sem nenhuma expressão. Seu olho direito, visto como se estivesse de lado, é grande, simplificado e com um contorno preto, com uma pupila preta cercada por marrom. Seu braço direito pende rigidamente ao lado. Seus seios se projetam para frente de forma grosseira e quadrada. Estas posturas nos lembram das figuras representadas no Antigo Egito.

 

 

Fig. 2-Iberian Figure (center left) detail Fig. 2-Iberian Figure (center left) detail


As duas mulheres no centro da pintura olham olhando diretamente para frente, para fora da tela. Seus olhos negros são amplos e desiguais. As sobrancelhas esquerdas estendem–se em linhas impetuosas para formar os perfis simplificados dos seus narizes. As bocas não passam de linhas retas. A da esquerda levanta o cotovelo direito dobrado e coloca a mão por trás da cabeça, como se posasse de forma provocante. O cabelo preto está puxado para trás e cai por trás do ombro esquerdo dela. Seus seios são apenas sugeridos por meio–círculos. A mulher à direita levanta ambos os braços e coloca as mãos atrás da cabeça , o cabelo castanho escuro está puxado de modo a formar um coque alto, pequeno e apertado. Essa postura nos lembra muito as estátuas feitas na Antiga Grécia.
 
 
Fig. 4-Figure Derived from African Mask (top right) Detail Fig.5-Crouching Figure (bottom right) Detail
 
As últimas duas figuras à direita são as mais inesperadas. Uma está de pé na parte de trás, com os braços levantados abrindo as cortinas azuis das quais ela emerge. Seus cabelos negros caem–lhe pelas costas. A órbita de um de seus olhos é preta e vazia. Seu nariz, como o rosto, é grande e alongado, com listras verdes na diagonal que cobrem a bochecha, sugerindo não tanto um rosto humano, mas as formas de uma máscara africana. Na frente dela, outra mulher está sentada ou de cócoras, com o cotovelo em um dos joelhos levantados, que se projeta em direção ao centro da pintura. Ela levanta o braço até o rosto, e sob o queixo encontra–se uma forma grande e ambígua que lembra um bumerangue e que poderia ser sua mão ou um pedaço de melão que ela está comendo. Embora seu rosto moreno e bronzeado esteja virado para nós, o corpo é plano, com uma linha clara no centro que pode indicar a coluna, sugerindo que ela está sentada de costas para nós. Se for esse o caso, a cabeça está virada em uma posição impossível. Seu nariz também é listrado, seu rosto é impassível, semelhante a uma máscara africana, com um olho irregular completamente branco e o outro completamente azul.
 
 
GLOSSÁRIO 
 
 
arcaica -antiga, remota.
Museu Etnográfico em Trocadero - primeiro museu antropológico de Paris, fundado em 1878.
pitorescos - relativos à pintura.
fusão - junção.
emerge - surge, aparece.
ambígua - ao mesmo tempo duas coisas diferentes.
impassível - não demonstra expressão.
 
 
 
 
Referências Bibliográficas e Créditos de Imagens
 
https://www.moma.org/collection/about/conservation/demoiselles/analysis_1_la.html
 
https://www.moma.org/audio/playlist/3/171 
 
 
 
 
 
 
 
 
A HISTÓRIA DA ARTE
 
 AULA 12 – CUBISMO : O Período Rosa nas obras de PICASSO (continuação)
 Postagem em 24|09|2020.

 

Na obra de Picasso, o Período Rosa foi relativamente curto 

(do outono de 1904 até o final de 1906) e bastante desigual. 

As preferências para suas composições eram marcadas com uma paleta brilhante. 

 

Na cor, notamos o advento dos tons de cinza pérola, ocre, rosa e vermelho. Nos temas, o retrato de atores, acrobatas, atletas, se tornaram dominantes. O Cirque Medrano que ficava ao pé da colina de Montmartre certamente forneceu muito material para Picasso em suas inspirações. O melodrama em suas múltiplas manifestações nos trajes, nos gestos acentuados e uma variedade de pessoas diferentes, belas e feias, jovens e adultas, mostravam o mundo de formas, dimensões e espaços ligeiramente transformados, mas reais.  

 

As composições do Período Rosa foram mais uma vez cheias de vida, em oposição aos personagens do Período Azul, mas vamos notar uma aura de melancolia e sinais de tristeza pelo cansaço do trabalho. Picasso mostrou em seu Período Rosa, que por traz da alegria das pessoas do ambiente circence, também existia  a solidão e a tristeza, a fadiga e a desolação.


 

O ator por Pablo Picasso (1881-1973, Spain) | | WahooArt.com
O Ator - Picasso, 1904




Pablo Picasso. Juggler with Still-Life, 1905
O Malabarista com Natureza Morta -  Picasso , 1905



Pablo Picasso. Harlequin riding, 1905
Arlequim Montando - Picasso, 1905



Pablo Picasso. Family jugglers, 1905
A Família de Malabaristas - Picasso, 1905 -
 
 
 
Family of Saltimbanques - Wikipedia
Família de Saltimbancos - Picasso, 1905




Acrobata e o Jovem Arlequim - Picasso, 1905




Referências Bibligráficas e Créditos de Imagens
 
https://www.pablo-ruiz-picasso.net/period-rose.php 
https://en.wikipedia.org/wiki/Family_of_Saltimbanques







A HISTÓRIA DA ARTE
 
 AULA 11 – CUBISMO, o Período Azul nas obras de PICASSO (continuação)
 Postagem em 11|09|2020.

 

As primeiras inspirações criativas de Picasso do Período Azul foram provocadas por uma depressão de longa duração: em 1901, em Madri, Picasso soube da morte de um a grande amigo seu, Carlos Casagemas. A partir daí, Picasso constituiu a base para o Período Azul. “Comecei a pintar de azul quando soube da morte de Casagemas” – Picasso.

O período Azul foi gradualmente ganhando espaço: os objetos tinham contornos bem definidos, o artista não se esforçava mais para fazer imagens tridimensionais e, eventualmente, abandonou a tradição do desenho em perspectiva. Sua paleta se tornou menos diversa, os acentos de azul mais visíveis. O "Retrato de Jaime Sabartes", criado em 1901, marcou o início do Período Azul. Quando Sabartes viu a obra acabada, ficou “espantado ao perceber o que inspirou o seu amigo a fazer este quadro”, - “é o espectro da minha solidão vista de fora”.

Cores frias profundas cinza-azul e azul-verde-claro, cores de tristeza e baixo astral estão constantemente nessas obras. Picasso chamou o azul de "cor de todas as cores". Os temas frequentes dessas fotos são mães exaustas e seus filhos, pessoas entristecidas em bares, mendigos e cegos, renegados da sociedade. Todos os  temas não considerados belos pela arte eram retratados por Picasso neste período.


Pablo Picasso. The Tragedy, 1903
A Tragédia - Picasso , 1903

 

Pablo Picasso. Breakfast of a Blind Man, 1903
Café da Manhã de um Homem Cego - Picasso, 1903

 

 

Pablo Picasso. Portrait Of Jaime Sabartes (Bock), 1901
Retrato de James Sabartes -Picasso , 1901


 

Pablo Picasso. Old Jew and a Boy, 1903
Velho Judeu e um Garoto - Picasso, 1903


Pablo Picasso. Drunk woman is tired (drunk Woman fatigue), 1902
Mulher Bêbada está Cansada - Picasso ,  1902

 

 

 

Referências Bibliográficas

https://www.pablo-ruiz-picasso.net/periods.php (acesso em 11|09|2020)

 

 

 

 
 
 
A HISTÓRIA DA ARTE
 
 AULA 10 – Cubismo nas Obras de PICASSO
 (continuação)                                             Postagem em 27|08|2020.
 
 

                       Pablo Picasso

Pablo Ruiz PICASSO, foi um pintor espanhol, escultor, ceramista, cenógrafo, poeta e dramaturgo que passou a maior parte da sua vida na França. É conhecido como um importante representante do movimento cubista.

Picasso também foi inventor da escultura construída, e da colagem na pintura, que vamos conhecer em breve.

Dentre as suas obras mais famosas estão a famosa e polêmica As Meninas D’Avignon e Guernica, uma pintura do bombardeio alemão da cidade de Guernica durante a Guerra Civil Espanhola.


Picasso, também se destaca como dos artistas que mais realizaram desenvolvimentos revolucionários nas artes plásticas nas décadas iniciais do século XX, responsável por importantes avanços na pintura, na escultura, na gravura e nas cerâmicas.
O pintor de Málaga demonstrava talento artístico desde jovem, pintando de forma realista por toda a sua infância e adolescência. Durante a primeira década do século XX, o seu estilo mudou graças aos seus experimentos com diferentes teorias, técnicas e ideias. Sua obra geralmente é classificada em períodos.

 

Vamos conhecer passo a passo cada período deste grande mestre da pintura, e analisar cada obra detalhadamente. Você deve continuar acompanhados as aulas, pois cada uma delas vai falar de um período específico nas obras do artista.

Pessoas que não entendem a artes costumam fazer comentários sobre artistas de vanguarda dizendo que eles não podem pintar e é por isso que pintam blocos e quadrados.

Picasso pode servir de exemplo para provar que isto não é verdade. Desde muito jovem ele foi capaz de retratar um modelo de vida no papel com a maior semelhança. O sortudo Picasso nasceu com um talento de dar inveja, ele foi o pai da mais brilhante personalidade da pintura do século XX. Também foi professor de desenho e decorador O menino que mal aprendera a falar, já desenhava, e muito bem!

 Sua primeira pintura a óleo Picador (1889) foi pintada por Picasso aos oito anos de idade e a manteve ao longo de sua vida. Ele desenhava o tempo todo; um grande número de esquetes dedicados à tourada. O pai de Pablo Picasso foi quem insistiu para que ele entrasse na Academia de Arte de Barcelona. Um teste que poderia ter sido feito em um mês, um desenho de uma modelo,  o garoto prodígio de 13 anos realizou o teste em um dia.

Picasso estudou na Real Academia de Belas Artes de San Fernando de Madrid, e teve grandes mestres como Velázquez, Goya e El Greco.

 
Pablo Picasso. Picador, 1889
O Picador - Picasso - 1889
        

 
 
 
Pablo Picasso. Pigeons, 1890
Pombos, 1890








 
 
 
 
 
Pablo Picasso. Study for a torso, 1892
Estudo para um Torso, 1892    


               
 
 
Pablo Picasso. Portrait of the Artist's Mother, 1896
Retrato da Mãe do Artista -  1896
 
 
Pablo Picasso. Head of a Woman, 1900
Cabeça de Mulher, 1900




 Fontes Bibliográficas e Créditos de imagens

https://www.pablo-ruiz-picasso.net/work-3481.php (acesso em 27|08|20)

https://artsandculture.google.com/entity/pablo-picasso/m060_7?categoryId=artist (acesso em 27|08|20)

https://www.tate.org.uk/search?q=picasso (acesso em 27|08|20).

 
 
 
 
 
A HISTÓRIA DA ARTE
 AULA 7 – ARTE AFRICANA 
Máscaras Africanas, Laços entre o Humano e o Divino                        Postagem  03|07|2020.



Uma das sociedades que mais se expressam simbolicamente através de suas expressões artísticas e tornou-se conhecida através de suas máscaras são as etnias africanas.
Durante muito tempo, as máscaras africanas foram vistas pelos colonizadores europeus como peças exóticas, exibidas como curiosidades nos museus ou nas residências de viajantes ricos.

Contudo, para os povos africanos,  elas têm um significado espiritual e religioso e, desde tempos remotos, são usadas em celebrações, nascimentos, rituais de iniciação, colheita, funerais, casamentos, preparação da guerra, para curar doentes e outras situações.
O uso de máscaras é uma característica dos povos da África Subsaariana (abaixo do Saara).
Um povo pode ter dezenas de máscaras diferentes e, entre os numerosos povos do continente, elas variam em estilo, tamanho, material utilizado, usos e significados. A máscara africana é, dessa forma, importante elemento de identidade cultural de cada etnia atestando a riqueza e a complexidade do patrimônio cultural africano.
Os povos africanos têm na sua crença que ao se utilizar uma máscara, eles adquirem  força e poderes dos seus antepassados e até dos animais. A máscara africana possui aspectos bem diferentes das máscaras que nós conhecemos, como as do carnaval e as de uso com fantasias. Elas procuram captar a essência do ser nela representado, bem como seus traços físicos.

As máscaras africanas são muito bonitas por serem exóticas e trazem consigo as diferenças de todas as outras máscaras do mundo. Atualmente são consideradas grandes e importantes artefatos da História da Arte, por sua beleza e abstração.
Agora vamos dar uma olhadinha nessas maravilhosas obras feitas pelos artistas únicos do planeta. Como a África é muito grande, não daria tempo de mostrar a vocês todas as máscaras de todos os povos com suas tribos, mas vale a pena conhecer um pouquinho dessa bela forma de arte.  Vou mostrar a vocês um pouco da arte das máscaras de alguns povos de Costa do Marfim, Burkina Faso e Angola, países africanos.


COSTA DO MARFIM
POVO SENUFO - As máscaras dos povos Senufo, tipo de tribo da Costa do Marfim, por exemplo, têm os olhos meio fechados, simbolizando uma atitude pacífica, autocontrole e paciência. São povos que não partem para a guerra de imediato. 

  10 Mascaras Africanas E Seus Significados           Lot 879 - Gesichtsmaske, Afrika Elfenbeinküste Senufo, Holz geschnitzt, min. besch. l. 47cm, b. 24


POVO DAN - Máscara do séc. XX. Esta máscara representa um espírito feminino da floresta, com rosto oval, olhos de fenda, lábios carnudos e tez lisa, sugerindo um ideal de beleza.  O penteado com búzios é apenas uma parte do traje de máscaras, que consiste numa capa colorida e saia de ráfia. MFA
Adrian Schlag on Instagram: “Dan mask, deangle, Ivory Coast, wood an fibre, 22cm Amongst the innumerable faces that exist amongst Dan masks, there are few with a grace…”   



BURKINA FASO
POVO BWA  - As máscaras do povo BWA, representam os espíritos da floresta e por isso, têm formas abstratas, puramente geométricas.


Festival de Máscaras de Dédougou, em Burkina Faso.

Magic Transistor — Nwantantay Plank Masks. Bwa Peoples. Burkina Faso,... Magic Transistor — Nwantantay Plank Masks. Bwa Peoples. Burkina Faso,...

A máscara abaixo é feita de uma pequena prancha vertical de madeira com pigmentos vermelhos, brancos e pretos que marcam padrões geométricos, incluindo dois olhos concêntricos redondos e muito grandes. A parte inferior da máscara é uma face oval, com uma boca, através da qual o artista pode ver enquanto ele dança.

Burkina Faso; Bwa peoplesLuruya (mask)Wood, pigment, fiberH. 81.28 cm (32")The University of Iowa Museum of Art, The Stanley Collection, X1990.633




ANGOLA 
POVO CHOKUE - As máscaras dos povos Chokue, são muito exóticas. geralmente feitas em madeira de ébano e se utilizam também os trabalhos de palharia. Os artistas dessa tribo, atribuem a essas máscaras certas características inconfundíveis: os olhos fechadinhos, os dentinhos serrilhados, e algumas cicatrizes no rosto , que podem sugerir um tipo de rito dessa tribo específica. Elas parecem de primeira vista um pouco assustadoras, mas vou lhes dizer, que essas máscaras são um orgulho desse povo. Muitas delas estão nos museus, e são muito bem tratadas, para poderem contar ao mundo, a história de um povo.



size: 24x18in Giclee Print: A Chokwe Mask, Mwana Pwo Art Print : Travel   Máscara Pwo Mwana (“mulher jovem”) do povo Chokwe, de Angola e República Democrática do Congo.



Fontes Bibliográficas
http://www.zyama.com/ 
http://en.wikipedia.org/wiki/Culture_of_Ivory_Coast
http://en.wikipedia.org/wiki/African_art
http://www.britannica.com/EBchecked/topic/139651/Cote-dIvoire
http://en.wikipedia.org/wiki/Face_mask_(We_people)
https://ensinarhistoriajoelza.com.br/








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